Dúvida pública
De modo a ilustrar os paradoxos económicos com que nos poderemos deparar dentro de muito pouco tempo, em virtude da ignorância dos nossos políticos, imaginemos um concurso público para adjudicação-relâmpago de obra de manutenção de um edifício público, iniciado no âmbito do pacote de investimento público em obras, para estímulo da economia, ao qual concorrem duas empresas de construção civil.
A primeira, recorrendo a tecnologia de ponta, faz uma proposta de 500.000 euros e um período de execução de 3 meses. Para execução da empreitada, dada a tecnologia empregue, precisará apenas de 2 engenheiros especializados e 10 operários.
A segunda, apresenta um orçamento de 1 milhão de euros e prevê executar a obra em 12 meses, utilizando para o efeito 25 operários e 1 engenheiro de obra, ou seja, daá emprego a 26 pessoas durante um ano.
Qual será a empresa contratada pelo Estado português, que não sabe bem se quer fazer obras ou apenas inventar empregos/ocupações que permitam enganar estatísticas (não vale dizer a do Jorge Coelho...)?
Quando não sabemos para onde vamos, qualquer caminho serve...
A primeira, recorrendo a tecnologia de ponta, faz uma proposta de 500.000 euros e um período de execução de 3 meses. Para execução da empreitada, dada a tecnologia empregue, precisará apenas de 2 engenheiros especializados e 10 operários.
A segunda, apresenta um orçamento de 1 milhão de euros e prevê executar a obra em 12 meses, utilizando para o efeito 25 operários e 1 engenheiro de obra, ou seja, daá emprego a 26 pessoas durante um ano.
Qual será a empresa contratada pelo Estado português, que não sabe bem se quer fazer obras ou apenas inventar empregos/ocupações que permitam enganar estatísticas (não vale dizer a do Jorge Coelho...)?
Quando não sabemos para onde vamos, qualquer caminho serve...