Penoso caminho para o abismo...
Hugo Chávez continua a construir o regime socialista que idealizou para a Venezuela, agora em passo acelerado e sem pudor. Depois de mandar calar as vozes mais incómodas retirando a licença televisiva a quem não lhe prestou vassalagem, a última medida conhecida é a do fim da autonomia administrativa das empresas públicas e a instauração efectiva de uma economia de estado planificada, ao estilo cubano/soviético/albanês.
A fixação de preços de produtos, grande gesto de "solidariedade e socialismo", começou já a conduzir à falência da economia de mercado, como um corpo cujos órgãos começam a falhar por falta de estabilidade. O próximo passo será o da criação de empresas públicas que produzam estes produtos (provavelmente expropriando algumas fábricas aos industriais) e que os vendam a preços que as empresas privadas consideravam não atractivos. Claro que também não conseguirão gerar resultados positivos, mas tudo fica escondido no polvo estatal, alimentado com petróleo enquanto for possível. Os racionamentos surgirão de seguida.
O fim da iniciativa privada está para breve e as consequências para uma nação já de si frágil e cheia de problemas sociais serão gritantes. Durante uns tempos o petróleo ainda conseguirá camuflar tudo isso mas chegará um momento em que a avalanche retrógrada do populismo chavista rebentará, deixando uma nação em escombros. É pena que não se aprenda com a história. Mas o mais natural é que a larga maioria da Humanidade nem sequer a conheça...
A fixação de preços de produtos, grande gesto de "solidariedade e socialismo", começou já a conduzir à falência da economia de mercado, como um corpo cujos órgãos começam a falhar por falta de estabilidade. O próximo passo será o da criação de empresas públicas que produzam estes produtos (provavelmente expropriando algumas fábricas aos industriais) e que os vendam a preços que as empresas privadas consideravam não atractivos. Claro que também não conseguirão gerar resultados positivos, mas tudo fica escondido no polvo estatal, alimentado com petróleo enquanto for possível. Os racionamentos surgirão de seguida.
O fim da iniciativa privada está para breve e as consequências para uma nação já de si frágil e cheia de problemas sociais serão gritantes. Durante uns tempos o petróleo ainda conseguirá camuflar tudo isso mas chegará um momento em que a avalanche retrógrada do populismo chavista rebentará, deixando uma nação em escombros. É pena que não se aprenda com a história. Mas o mais natural é que a larga maioria da Humanidade nem sequer a conheça...
1 Comments:
prefiro fazer um coment�rio mostrando o meu trabalho.(Email:miller_matine@yahoo.com.br)
DO CONTAGíFERO INDELíVEL
Artágoras regressava do monte Liúpo, aonde buscava as suas raizes que com as quais curava os doentes. Estando ele cansado, deitou o seu corpo em cima de uma cama de caniço e com as mãos cobriu a cara. Pouco depois, o sono passeava com prazer nas suas veias, e o sonho começava a invadir o seu espírito. Mas de súbito, apareceu uma velha (de nome Nahipoo) monopsa que o acordou. Trazia consigo um bebé (Lepidóptero) prematuro. - Ó Artágoras � clamava a velha enquanto o acordava � perdoe-me por interromper o seu lindo sono, � que tenho algo que s� o senhor poder� ajudar-me a aquilatar melhor a sua veracidade. Trago comigo este meu bisneto� � prematuro e com sarna ele nasceu. Sei que o senhor � um sisudo na �rea da Metramo e que do mesmo modo, poder� saber dizer-me ao certo que � que tem o meu Lepid�ptero.
- Hum! D�-me um minuto para ver se pego nos meus pauzinhos�
Tendo Art�goras cogitado a situa�o do rec�m-nascido, preocupado disse: hui! Nunca ningu�m em toda a minha vida profissional, ter� escapado das minhas adivinhas, como me escapa este Lepid�ptero. Este menino imagino eu, ser� daqueles que persegue o que se foge! Para falar a verdade, eu n�o consigo trat�-lo; se quisesse dizer outra coisa diferente do que estou a dizer, pode ter a certeza que, estaria eu, a codilhar. Mas, num gesto de ajuda, s� poderei indicar-lhe um astr�logo que melhor do que eu, pode tirar o hor�scopo.
A velha, que mais do que a pr�pria preocupa�o, ficava ainda mais preocupada, saiu correndo como que uma donzela, enquanto trope�ava sobre os seus pr�prios p�s. Ficando Art�goras s� deteve-se em mon�logo: �aquele beb� vai dar que fazer, h� uma perigosidade nele, mas desconhe�o qual a sua ess�ncia�.
Quando a velha chegou, ao local indicado, o astr�logo estava sentado na esteira aonde terminava de comer feij�es que servira numa escudela.
- � astr�logo, me perdoe se te sou uma velha est�pida, pois, noto que interrompo a tua epepsia, � que tenho um caso que me aflige assaz e, espero a tua ajuda!
O astr�logo que nem precisou de mais explica�es, deu reparo no rec�m-nascido, dos p�s aos cabelos e dos cabelos aos p�s. De seguida, resmungou dizendo: h� casos no universo, que aos meus olhos, n�o mereciam ser casos.
- Desculpe, mas n�o percebi essa � questionou a velha curiosamente.
-N�o, n�o, estava a conversar comigo mesmo! A prop�sito a senhora � a m�e deste beb�
-N�o, n�o, sete vezes n�o! Ele � meu bisneto, ou seja, ele � filho da filha da minha filha.
-Que � que faz a m�e dele, ou ent�o, qual � a sua profiss�o?
- Enfermeira .
-Pois bem, escute com aten�o, tudo o que lhe vou dizer, porque s�o coisas que n�o entram em conson�ncia com os nossos habituais ouvidos.
- Esteja a vontade oh! Senhor astr�logo!
-Este beb� n�o tem sarna, mas ele � heredossifil�tico, ou por outra, ele tem s�filis por hereditariedade. Herdou da m�e, mas diferentemente dela, este � hipersif�l�tico. Com a sua doen�a, ele ser� o pior e perigoso dos humanos que h� e, n�o � todo e qualquer hospital que o suportar�. Ser� do mesmo modo, um fil�mate , mas por esses lugares onde ele andar, at� mesmo nos hospitais, ele tornar-se-� maior filog�nico, maior sendo tamb�m o risco de as contagiar. Querer tratar esta doen�a � algo filosofal. Em 1844 nascera um beb� id�ntico, mas, a �nica coisa que os diferencia, � a de que s�filis deste, era menor em rela�o ao do actual e, o primeiro n�o adoeceu como este adoecer�. Concluindo-se assim, que o primeiro, oh minha irm� N�o esteve t�o grave, como estou prevendo a gravidade deste. Esta s�filis, doravante, provocar-lhe-� uma loucura, e os s�os, ficar�o contente por isso. Muitas, ser�o as mulheres que ir�o se distanciar dele, com medo de serem contagiadas, mas existir� aquela que, por amor, entregar-se-� de livre vontade, para ser contagiada, e essa mulher � o Si Pr�prio. Por fim de contas, ele ser� paciente da sua pr�pria m�e! Ser� ele, oh minha irm� Um ser com o direito de ter mulher, filho e amigos? Querer�s, minha senhora, manter vivo um ser deste g�nero, mesmo estando consciente da sua futura perigosidade? Oh! Um ser como este, mesmo morto, efectivamente, que nem se deve enterrar, porque maior tamb�m � o risco de contagiar, at� a pr�pria terra, ent�o que � que se pode fazer, a pois a sua morte? � Talvez se levar a uma pira. Oh! Minha irm� A melhor estrat�gia para combater esta doen�a, � aniquilar por completo este beb�. Mas, de que maneira? � Ter� que se esperar, n�o o meio-dia, nem a meia-noite, mas, as duas coisas juntas, o que torna imposs�vel a sua mortalidade. Oh! Minha irm� este Lepid�ptero, ir� contagiar at� os mais graves sifil�ticos que o mundo pode imaginar�! � grande Deus, haver� ent�o, uma s� das faculdades da sua alma que n�o possa ser aproveitada? � assim digo a esta crian�a!
Quando o astr�logo cessou de discursar, a velha, enquanto batia no seu traseiro, disse para o beb� como que este ouvisse o que ela dizia: quem me dera, Ah! Ah! Ah! Vivesse mais cinquenta anos para assistir esse grande espect�culo do meu bisnetinho!
� Vendo aquele cenário, astrólogo ficou de boca escancarada! Depois, os tr�s se despediram cada um piscando os olhos para o outro!
By Anónimo, at 10:39 da manhã
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