Mais profeta, menos profeta...
A série de animação americana "South Park", conhecida pela sua irreverência e sentido de humor, viu-lhe ser censurada pela Comedy Central, canal de cabo responsável pela sua transmissão e parte integrante do universo MTV, a representação da imagem de Maomé num episódio. Assim, durante o tempo que durou a suposta representação do profeta, o canal exibiu um ecrã preto dizendo «a Comedy Central recusou-se a transmitir a imagem de Maomé na sua estação».
Por si só, esta decisão demonstra já o medo que os muçulmanos conseguiram criar em muitos ocidentais. Um dos canais mais arrojados do universo cabo norte-americano, vector de uma mensagem progressista e liberal (no sentido americano do termo), pai do Daily Show de Jon Stewart, que diariamente goza com tudo e todos, em especial se forem neo-conservadores, tele-evangelistas, anti-aborto, pró-guerra, pró-NRA (National Rifle Association) ou pró-"qualquer coisa que não seja práfrentex", decidiu censurar uma das suas séries de culto, que nunca se inibiu de gozar com o que quer que fosse. Seria uma inflexão editorial? Uma auto-censura generalizada perante questões religiosas - já de si preocupante? Não. No mesmo episódio, os criadores de South Park apresentam Jesus, o outro profeta, a defecar em Bush e na bandeira americana, numa pretensa resposta da Al-Qaeda à representação de Maomé (Make cartoons, not war parece ser a mensagem). Mas parece que os responsáveis da Comedy Central tiveram medo e censuraram apenas um dos profetas.
Este comportamento, a meu ver, transmite à sociedade uma mensagem claramente errada e potenciadora de uma radicalização da posição dos activistas cristãos, que conduzirá inevitavelmente à diminuição da liberdade de expressão. Hoje Maomé, amanhã Cristo, depois de amanhã...
Por si só, esta decisão demonstra já o medo que os muçulmanos conseguiram criar em muitos ocidentais. Um dos canais mais arrojados do universo cabo norte-americano, vector de uma mensagem progressista e liberal (no sentido americano do termo), pai do Daily Show de Jon Stewart, que diariamente goza com tudo e todos, em especial se forem neo-conservadores, tele-evangelistas, anti-aborto, pró-guerra, pró-NRA (National Rifle Association) ou pró-"qualquer coisa que não seja práfrentex", decidiu censurar uma das suas séries de culto, que nunca se inibiu de gozar com o que quer que fosse. Seria uma inflexão editorial? Uma auto-censura generalizada perante questões religiosas - já de si preocupante? Não. No mesmo episódio, os criadores de South Park apresentam Jesus, o outro profeta, a defecar em Bush e na bandeira americana, numa pretensa resposta da Al-Qaeda à representação de Maomé (Make cartoons, not war parece ser a mensagem). Mas parece que os responsáveis da Comedy Central tiveram medo e censuraram apenas um dos profetas.
Este comportamento, a meu ver, transmite à sociedade uma mensagem claramente errada e potenciadora de uma radicalização da posição dos activistas cristãos, que conduzirá inevitavelmente à diminuição da liberdade de expressão. Hoje Maomé, amanhã Cristo, depois de amanhã...
1 Comments:
Ou então vão mostrar ao mundo islâmico que se pode protestar\indignar sem ameaçar ninguém de mosrte, sem queimar embaixadas, sem recorrer a apelos à guerra santa, etc, etc,etc....
Deus queira :-)
N
By Anónimo, at 4:26 da tarde
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