Um grande passo
Segundo o "Público" online (via Blasfémias), o governo britânico prepara-se para avançar com o direito de pais, empresas ou confissões religiosas à gestão de escolas públicas e, tão importante como isso, o direito de cada escola seleccionar os seus alunos - suponho que com base em critérios previamente definidos - à semelhança do que sempre aconteceu no ensino superior.
Uma excelente notícia para todos e que surge mais de 25 anos após "Free to Choose", de Milton Friedman, Prémio Nobel da Economia e forte defensor do cheque-ensino (ver, a este propósito, o site da Fundação Milton & Rose D. Friedman) - que visa permitir aos pais escolher a escola que consideram mais adequada para os seus filhos, de acordo com a educação e os valores que lhe pretendem transmitir e/ou com as suas características pessoais. Escrevi em Julho passado sobre esta matéria uma posta, no âmbito da série "Um Mundo Irreal", que aborda algumas destas questões, na tentativa de explicar aos cépticos as vantagens de tal sistema.
Lembro-me bem dos truques e mentiras que eram necessárias no meu tempo de liceu para conseguirmos ir para uma dada escola - porque tinha boa fama, ficava perto do emprego dos pais ou da casa dos avós, por exemplo. No bom estilo português, todos sabiam e estavam-se nas tintas, permitindo minimizar os custos da burocratização. Mas não se deve - não se pode - ter de ensinar uma criança ou um jovem a mentir. Está errado e tem custos. Precisamos de uma sociedade transparente, livre e honesta. E começa na escola.
Uma excelente notícia para todos e que surge mais de 25 anos após "Free to Choose", de Milton Friedman, Prémio Nobel da Economia e forte defensor do cheque-ensino (ver, a este propósito, o site da Fundação Milton & Rose D. Friedman) - que visa permitir aos pais escolher a escola que consideram mais adequada para os seus filhos, de acordo com a educação e os valores que lhe pretendem transmitir e/ou com as suas características pessoais. Escrevi em Julho passado sobre esta matéria uma posta, no âmbito da série "Um Mundo Irreal", que aborda algumas destas questões, na tentativa de explicar aos cépticos as vantagens de tal sistema.
Lembro-me bem dos truques e mentiras que eram necessárias no meu tempo de liceu para conseguirmos ir para uma dada escola - porque tinha boa fama, ficava perto do emprego dos pais ou da casa dos avós, por exemplo. No bom estilo português, todos sabiam e estavam-se nas tintas, permitindo minimizar os custos da burocratização. Mas não se deve - não se pode - ter de ensinar uma criança ou um jovem a mentir. Está errado e tem custos. Precisamos de uma sociedade transparente, livre e honesta. E começa na escola.
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