Liberalismo(s)
O Secretário de Estado-Adjunto da Justiça, José Conde Rodrigues, lançou ontem um livro intitulado "A Política sem Dogma", que visa defender o que apelida de "liberalismo de esquerda".
O liberalismo coloca como pilar base da sociedade o direito dos cidadãos ao seu corpo e ao que produzem com ele, resultado da ocupação do seu tempo, de que todos os cidadãos dispõem em igual forma (24 horas por dia, mais concretamente). Dito de outro modo, o liberalismo defende que todos os homens devem ser donos de si e da sua propriedade, fruto do seu trabalho.
Sermos impedidos de qualquer uma destas liberdades é uma forma de opressão - levada ao extremo em regimes colectivistas, em que deixamos de ser donos da nossa propriedade e, por consequência, da nossa própria vida.
Assim, as liberdades individuais não podem ser dissociadas das liberdades económicas . Uma sociedade liberal não pode existir apenas parcialmente. Uma sociedade em que as liberdades económicas sejam amplas mas as liberdades pessoais escassas - de que podem ser exemplo Singapura ou o período final do Chile de Pinochet - não é uma sociedade realmente livre. Mas não o serão também as sociedades escandinavas, com tributações elevadíssimas e vários sectores da economia nas mãos do Estado.
Estou, por tudo isto, curioso por ler a opinião de José Conde Rodrigues e de compreender a sua posição quanto à liberdade económica e ao direito dos cidadãos ao fruto do seu trabalho, não deixando, porém, de considerar uma boa notícia o surgimento de posições liberais no espectro rosa da política nacional.
O liberalismo coloca como pilar base da sociedade o direito dos cidadãos ao seu corpo e ao que produzem com ele, resultado da ocupação do seu tempo, de que todos os cidadãos dispõem em igual forma (24 horas por dia, mais concretamente). Dito de outro modo, o liberalismo defende que todos os homens devem ser donos de si e da sua propriedade, fruto do seu trabalho.
Sermos impedidos de qualquer uma destas liberdades é uma forma de opressão - levada ao extremo em regimes colectivistas, em que deixamos de ser donos da nossa propriedade e, por consequência, da nossa própria vida.
Assim, as liberdades individuais não podem ser dissociadas das liberdades económicas . Uma sociedade liberal não pode existir apenas parcialmente. Uma sociedade em que as liberdades económicas sejam amplas mas as liberdades pessoais escassas - de que podem ser exemplo Singapura ou o período final do Chile de Pinochet - não é uma sociedade realmente livre. Mas não o serão também as sociedades escandinavas, com tributações elevadíssimas e vários sectores da economia nas mãos do Estado.
Estou, por tudo isto, curioso por ler a opinião de José Conde Rodrigues e de compreender a sua posição quanto à liberdade económica e ao direito dos cidadãos ao fruto do seu trabalho, não deixando, porém, de considerar uma boa notícia o surgimento de posições liberais no espectro rosa da política nacional.
1 Comments:
atualize por favor////////////11
By Anónimo, at 8:25 da tarde
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