União das Bananas
A União Europeia (UE) continua a sua política de proteccionismo e de desigualdade de condições de acesso ao seu mercado. Desta vez, é de novo a discussão das tarifas sobre as bananas (!) . Parece incrível, mas é verdade, e a maior parte dos cidadãos desconhece de todo estas políticas europeias, que se sucedem nos corredores de Bruxelas e de outras capitais europeias de peso.
A história é a seguinte: A UE dá preferência à importação de bananas de alguns países, essencialmente ex-colónias francesas e inglesas, em detrimento, por exemplo, dos países da América Latina. Assim, estabeleceu quotas e tarifas para cada grupo de países, consoante a "cunha"... com a entrada de novos países na UE houve que rever estes valores, mas o princípio mantém-se, prejudicando grandes produtores, como o Brasil, o Equador e a Venezuela - não que Chavez tenha muito a dizer sobre políticas proteccionistas e anti-globalização... - em favor de alguns países africanos, do Caribe (como a Jamaica) e do Pacífico, vá-se lá saber porquê... estes países, favorecidos pela política europeia, acabam por também fazer lobby a favor da sua manutenção e a desenvolver a sua indústria tendo em conta os benefícios recebidos, que não os incentiva ao aumento da competitividade.
A última revisão de valores feita pela UE previa um aumento da tarifa de 75 para 230 euros por tonelada, um aumento brutal numa política já de si vergonhosa.
Alguns dos países discriminados pela medida europeia, apoiados pelos EUA, apresentaram queixa junto da Organização Mundial do Comércio e saíram vencedores, pelo que a Europa terá que rever os valores em questão, não sendo de esperar, porém, nenhuma inflexão na política.
Só me resta ter vergonha dos nossos dirigentes políticos.
A história é a seguinte: A UE dá preferência à importação de bananas de alguns países, essencialmente ex-colónias francesas e inglesas, em detrimento, por exemplo, dos países da América Latina. Assim, estabeleceu quotas e tarifas para cada grupo de países, consoante a "cunha"... com a entrada de novos países na UE houve que rever estes valores, mas o princípio mantém-se, prejudicando grandes produtores, como o Brasil, o Equador e a Venezuela - não que Chavez tenha muito a dizer sobre políticas proteccionistas e anti-globalização... - em favor de alguns países africanos, do Caribe (como a Jamaica) e do Pacífico, vá-se lá saber porquê... estes países, favorecidos pela política europeia, acabam por também fazer lobby a favor da sua manutenção e a desenvolver a sua indústria tendo em conta os benefícios recebidos, que não os incentiva ao aumento da competitividade.
A última revisão de valores feita pela UE previa um aumento da tarifa de 75 para 230 euros por tonelada, um aumento brutal numa política já de si vergonhosa.
Alguns dos países discriminados pela medida europeia, apoiados pelos EUA, apresentaram queixa junto da Organização Mundial do Comércio e saíram vencedores, pelo que a Europa terá que rever os valores em questão, não sendo de esperar, porém, nenhuma inflexão na política.
Só me resta ter vergonha dos nossos dirigentes políticos.
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