A boa globalização
De acordo com o Jornal de Negócios, a Volkswagen está prestes a decidir construir o novo SUV do grupo na AutoEuropa, deixando para trás a unidade de Magdeburgo, na Alemanha. Na base desta decisão estarão os menores custos da fábrica portuguesa, que permitirão diminuir em cerca de 1000 euros os custos unitários de produção.
Espero ouvir da boca dos sindicalistas e políticos mais reaccionários que normalmente vociferam contra o capital sem pátria - alguém me explica o que é o capital com pátria? - e contra a famigerada globalização, por uma questão de coerência, a sua total solidariedade para com os trabalhadores da fábrica alemã e a sua oposição à utilização da unidade de Palmela, visto esta promover os baixos salários e o dumping social na Alemanha. Porque não tenhamos dúvidas de que nós não passamos de uma espécie de familiar afastado do Sudeste Asiático para os congéneres políticos alemães de Francisco Louçã e Carvalho da Silva. E que, se dependesse deles, nem existiria AutoEuropa, pois toda a produção da Volkswagen deveria obrigatoriamente ser levada a cabo em território alemão. Tal como no futebol, o árbitro só é bom quando se engana a nosso favor...
Este fundamentalismo nacionalista reaccionário é a resposta de uma parte maioritária da esquerda ao movimento transnacionalista da economia, numa tentativa de o contrariar, caindo na tentação do populismo fácil, com laivos de fascismo social. Pois o socialismo, quando se fecha nas fronteiras de uma nação, transforma-se em nacional-socialismo, também conhecido no passado como nazismo.
Espero ouvir da boca dos sindicalistas e políticos mais reaccionários que normalmente vociferam contra o capital sem pátria - alguém me explica o que é o capital com pátria? - e contra a famigerada globalização, por uma questão de coerência, a sua total solidariedade para com os trabalhadores da fábrica alemã e a sua oposição à utilização da unidade de Palmela, visto esta promover os baixos salários e o dumping social na Alemanha. Porque não tenhamos dúvidas de que nós não passamos de uma espécie de familiar afastado do Sudeste Asiático para os congéneres políticos alemães de Francisco Louçã e Carvalho da Silva. E que, se dependesse deles, nem existiria AutoEuropa, pois toda a produção da Volkswagen deveria obrigatoriamente ser levada a cabo em território alemão. Tal como no futebol, o árbitro só é bom quando se engana a nosso favor...
Este fundamentalismo nacionalista reaccionário é a resposta de uma parte maioritária da esquerda ao movimento transnacionalista da economia, numa tentativa de o contrariar, caindo na tentação do populismo fácil, com laivos de fascismo social. Pois o socialismo, quando se fecha nas fronteiras de uma nação, transforma-se em nacional-socialismo, também conhecido no passado como nazismo.
1 Comments:
Perfeito. Bem-vindo à blogosfera liberal!
By AA, at 2:45 da tarde
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