A grande questão ambiental
A propósito deste artigo, referido no Insurgente e na Arte da Fuga e originalmente publicado num jornal de Seattle, convém percebermos as reais implicações das dúvidas científicas subjacentes ao tema do aquecimento-global-agora-travestido-de-alterações-climáticas.
As questões ambientais tornaram-se, desde os anos 60, uma bandeira da Nova Esquerda, como lhe chamou Ayn Rand (The New Left: The Anti-Industrial Revolution). No fundo, como a industrialização mundial estava umbilicalmente ligada ao capitalismo e na incapacidade de criticar o sistema económico vigente dados os evidentes ganhos que ele gerara para a sociedade ocidental e as taxas de crescimento económicas do pós-guerra, os economistas e sociólogos marxistas tentaram atacar o capitalismo pelo lado das externalidades, apontando o dedo às consequências ambientais (para um bem comum/público) do desenvolvimento industrial. Isto enquanto no bloco soviético se destruia o ambiente - e muitas outras coisas... - por via da planificação central da economia.
Como a questão das externalidades, para ser resolvida, requer uma análise racional e metódica das consequências dos actos dos agentes económicos em terceiros e como o real interesse de muitos desses movimentos ambientais nunca foi a cabal resolução da questão económica mas um dogma ideológico de base (haverá melhor exemplo do que o dos Verdes, em Portugal?), a esquerda procurou sempre transformar o assunto ambiental num tema quasi-religioso. Sempre, até alguém descobrir uma pretensa relação entre a concentração de CO2 e a temperatura média na superfície da Terra. Estava descoberto o novo mote. Até à exaustão, foram ampliados todos os estudos catastróficos, todos os modelos matemáticos que projectassem o fim do mundo no prazo de uma geração e por aí fora. As vozes discordantes eram e são apelidadas de tudo, desde fanáticos a ignorantes ou mercenários a soldo da grande indústria.
Isto não significa que não possa ser verdade a teoria defendida pelo IPCC, que lhe valeu o Nobel da Paz mais deturpado da história dos prémios. Agora o que não pode ser negado é que se criou um clima hostil ao cabal estudo científico da variação geotérmica de médio e longo prazo. A óbvia falta de dados fiáveis antes do século XX permitiu a manipulação e utilização selectiva da informação, adequando-a às necessidades ideológicas. Al Gore fez um documentário ao estilo de Lenni Riefenstahl nos JO de Berlim. Os factos que contrariam as teorias vigentes são abafados ou menorizados. As teorias alternativas ridiculizadas. Pelo meio, vão-se gastando biliões de dólares num cabaz demagógico de medidas avulsas que agradam às esquerdas e aos políticos, sempre interessados no reforço do seu poder discricionário.
O que este artigo diz é que muitos dos pressupostos que conduziram a todas estas políticas de combate ao CO2, com brutais implicações directas na economia do mundo, não são certos, que muitos factores relevantes não foram tidos em conta e que teorias alternativas, como a da actividade solar, parecem sair reforçadas pelos dados mais recentes (últimos dez anos). Até quando será possível camuflar estas dúvidas? O que dirão as futuras gerações de tudo isto, quando olharem para trás?
As questões ambientais tornaram-se, desde os anos 60, uma bandeira da Nova Esquerda, como lhe chamou Ayn Rand (The New Left: The Anti-Industrial Revolution). No fundo, como a industrialização mundial estava umbilicalmente ligada ao capitalismo e na incapacidade de criticar o sistema económico vigente dados os evidentes ganhos que ele gerara para a sociedade ocidental e as taxas de crescimento económicas do pós-guerra, os economistas e sociólogos marxistas tentaram atacar o capitalismo pelo lado das externalidades, apontando o dedo às consequências ambientais (para um bem comum/público) do desenvolvimento industrial. Isto enquanto no bloco soviético se destruia o ambiente - e muitas outras coisas... - por via da planificação central da economia.
Como a questão das externalidades, para ser resolvida, requer uma análise racional e metódica das consequências dos actos dos agentes económicos em terceiros e como o real interesse de muitos desses movimentos ambientais nunca foi a cabal resolução da questão económica mas um dogma ideológico de base (haverá melhor exemplo do que o dos Verdes, em Portugal?), a esquerda procurou sempre transformar o assunto ambiental num tema quasi-religioso. Sempre, até alguém descobrir uma pretensa relação entre a concentração de CO2 e a temperatura média na superfície da Terra. Estava descoberto o novo mote. Até à exaustão, foram ampliados todos os estudos catastróficos, todos os modelos matemáticos que projectassem o fim do mundo no prazo de uma geração e por aí fora. As vozes discordantes eram e são apelidadas de tudo, desde fanáticos a ignorantes ou mercenários a soldo da grande indústria.
Isto não significa que não possa ser verdade a teoria defendida pelo IPCC, que lhe valeu o Nobel da Paz mais deturpado da história dos prémios. Agora o que não pode ser negado é que se criou um clima hostil ao cabal estudo científico da variação geotérmica de médio e longo prazo. A óbvia falta de dados fiáveis antes do século XX permitiu a manipulação e utilização selectiva da informação, adequando-a às necessidades ideológicas. Al Gore fez um documentário ao estilo de Lenni Riefenstahl nos JO de Berlim. Os factos que contrariam as teorias vigentes são abafados ou menorizados. As teorias alternativas ridiculizadas. Pelo meio, vão-se gastando biliões de dólares num cabaz demagógico de medidas avulsas que agradam às esquerdas e aos políticos, sempre interessados no reforço do seu poder discricionário.
O que este artigo diz é que muitos dos pressupostos que conduziram a todas estas políticas de combate ao CO2, com brutais implicações directas na economia do mundo, não são certos, que muitos factores relevantes não foram tidos em conta e que teorias alternativas, como a da actividade solar, parecem sair reforçadas pelos dados mais recentes (últimos dez anos). Até quando será possível camuflar estas dúvidas? O que dirão as futuras gerações de tudo isto, quando olharem para trás?
1 Comments:
Sempre certeiro.
By NC, at 10:47 da manhã
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