From Russia, with love
Aparentemente, alguma sociedade civil na Rússia vai-se revoltando contra o estilo corrupto e autoritário da clique putinista.
Neste artigo do Economist, o correspondente da revista na Rússia descreve, neste contexto, a revolta anónima protagonizada por alguns condutores moscovitas que, fartos de diariamente verem Putin e Medvedev bloquearem uma faixa inteira de estrada no seu caminho para o Kremlin, terão decidido ocupar e utilizar essa mesma faixa, perante a estupefacção e impotência da polícia.
Infelizmente, este tipo de comportamento pouco dignificante para com quem sustenta o erário público não é exclusivo de democracias frágeis... Quem não se lembra da forma terceiro-mundista como o governo português ordenou o corte de várias vias principais (nomeadamente 2ª Circular, CRIL e A5) durante a estadia de Putin em Lisboa em 2007, aquando da presidência portuguesa da UE?
Neste artigo do Economist, o correspondente da revista na Rússia descreve, neste contexto, a revolta anónima protagonizada por alguns condutores moscovitas que, fartos de diariamente verem Putin e Medvedev bloquearem uma faixa inteira de estrada no seu caminho para o Kremlin, terão decidido ocupar e utilizar essa mesma faixa, perante a estupefacção e impotência da polícia.
Infelizmente, este tipo de comportamento pouco dignificante para com quem sustenta o erário público não é exclusivo de democracias frágeis... Quem não se lembra da forma terceiro-mundista como o governo português ordenou o corte de várias vias principais (nomeadamente 2ª Circular, CRIL e A5) durante a estadia de Putin em Lisboa em 2007, aquando da presidência portuguesa da UE?
3 Comments:
Os moscovitas já subiram uns 300 pontos na minha consideração. Será a testoesterona ou a vodka?
By NC, at 10:54 da manhã
A Rússia foi o primeiro pedação de terra que teve a singularíssima chance de reinventar um modelo de sociedade democrática depois da dissolvição do bloco socialista; mas a ganância e oportunismo das religiões correram ávidas pra lá e destroçaram um momento único na História. Há pelo menos três homens hoje que podem revolucionar a civilidade no Planeta: Sarney (Brasil), Antônio Ermírio de Morais (Brasil), e Gorbatchev (Rússia).
Fardos encurvaram nossa coluna, interesses corromperam nossa dignidade e altruísmo; ritos escravizadores enfeiaram nossas faces, e por causa da repetição deles nos descuidamos de nosso viver; nos desleixamos e torcemos nossos pés, aleijamos nossas mãos, deixamos nossos prédios ficarem carcomidos, descuidamos de nós mesmos, de nossos queridos, mascararam nossos afetos, nos tornaram babás de cachorros, e nos fizeram gastar dias sem tempo, a ornar casas inventadas como “divinas”; e usaram nossas vocações para fazerem mérito pra eles. Negamos atenção aos nossos amigos para nos tornarmos escravos de parasitas, para suprirmos de camas arrumadinhas, e mesas cheias, verdadeiros vagabundos. Deixamos de ter nossas casas, e não conseguimos às vezes nem sequer tê-las, como queríamos, para darmos mansões, colossos, a pulhas, que nos tornaram desgraçados, cuidando religiosamente das casaronas deles, que nos convenceram que diariamente teríamos de cuidar (pra eles), e nos disseram que aquele usurpado conforto era prestação de obrigação para um estúpido dever “divino”. Mataram-nos em nossas vidas, devagar, e nos pediram também nossos filhos, e nós os demos, como tolos, pra eles.
E agora? O que vamos fazer? Se nos convenceram que precisamos do que nos prejudica?
Igrejas (e religião) é veneno pra crianças, arapuca pra adolescentes. É destruição de qualquer tipo de convívio salutar. É impregnação de interesses, fomentação de hipocrisia. Religião transforma seres humanos em bichos nocivos. Faz-nos calcar num arremêdo de verdade, num manual de embustes, falcatruas e desordem civil. É o tutelamento da liberdade social por máfias de inescrupulosos, ladrões, parasitas.
COMO AGEM QUANDO CHEGAM AO CÚMULO DA DESFAÇATEZ?
Tomam as iniciativas do Comércio, e as laçam com favores a impostores e usurpadores. Usam agora a “transparência” de via única, rotulada como “ética”: “Não viu, não escutou, não sabe de nada”; “Desminta tudo, desinforme tudo”. (Somos instados em tudo que é canto, a nos separarmos do altruísmo de não sermos escravos vendidos à falta de escrúpulo para sobrevivermos). E o Comércio vai passando pras mãos dos Mandantes Religiosos; e revoltamos-nos vendo a seiva da Sociedade apodrecer vertiginosamente, ao vermos atos individuais serem somados a um espúrio conchavo que assegura esse descalabro; e os pulhas irrompem pra dentro das salas de educação, para perverter e minar em tempo prematuro a vivacidade das garotas e garotos, e injetar na força de transformação da nova geração o vírus da mesmice passiva, da alienação, da boçalidade eufórica, para conseguirem o atestamento das falações nocivas, para perpetuarem as escoras da pulhice degeneradora do vigor cívico e da vida. Atormentam-nos continuamente com entraves em tudo, e preparam sítios e sítios de guerras, para que estando aturdidos, desesperados, não tenhamos sossego para exercermos reflexão, e vermos o quanto somos ludibriados e o quanto nos fazem mantenedores de suas canalhas trapaças, com que repetidamente desgraçam a Sociedade e a espécie humana.
By Haddammann on Jan 2, 2009
By Haddammann Verão, at 12:32 da tarde
Passe-nos Sua (consciência) Vida, Entregue-nos (o controle de) seu dinheiro.
Instados a todo momento pela rebeldia social em iminência de transformação, em abandono dum “formato” arcaico, nocivo, os reinadores do Sistema (repetidamente destruidor, como toda a história humana comprova) se viram ante a INUTILIDADE de suas fantasias inventadas, que foram impostas forçosamente até nós (desde que o ser humano depois de instituir-se em polis implantou o vírus da mentira, logo que o método de troca genuinamente mérito-capitalista moldou por comodidade a moeda, o dinheiro), desde que calcaram as mordomias e parasitismo por séculos, com insanas guerras, por gana em submissão psicológica e gana em nosso dinheiro (em nossos méritos).
Quando a claridade campeã da civilidade humana despontou irrompendo vividamente nos anos 80, os parasitas de nossa espécie saíram de suas tocas enrustidas disseminando uma nova cruzada de mentiras, assassinatos, e perseguições, insuflando insanas violências, separando pessoas de seus afetos, e amizades genuínas; disseminando o ódio social, e fazendo-se “importantes” com seus fajutos arremedos plagiados de “pop-stars”.
Os canalhas e seus asseclas postados em cargos usurpados dependurando-se em interesses e favores viscosos como o silvo peguento de suas línguas podres, dissimuladas, e aduladoras tomaram à sorrelfa a Sociedade, e distraíram-nos, disfarçando o Terror que nos impunham com um mêdo inventado por eles mesmos para nos ludibriarem com o volume verminoso do coacervado de “marrentos” e “nojentos” que espalharam por nossas cidades (que misturaram em nossos esportes, enfiaram em nossas escolas, acabaram com nossos clubes, mancharam nossas músicas, amordaçaram nossa imprensa) para nos vigiarem, cercando-nos em uma imensa senzala-mista.
Usaram todos os impensáveis subterfúgios e canais para nos submeter à escravidão social em mega escala, e com o “formato” de “protetores” de famílias fizeram-nos endossar com nossos próprios pés e mãos suas poses de tuteladores de nossas vidas.
Como? Como fizeram isso?!
Pediam-nos a alma (significado conceitual primitivo desse termo: virgem ingenuidade), e viram que já não nos dispúnhamos mais a nos enganar por esse engodo; então, como aventurávamos rumo à nossa liberdade psicológica, impuseram o em(bush)te de vigiadores de nossa segurança, e prenderam, e tomaram não mais apenas nossas “almas” (nossa ingenuidade civil), mas nosso dinheiro na nossa cara, e “formataram” o cárcere mercantil. Tomaram-se de “donos” de nosso viver, de nossas alegrias, de nossa liberdade, de nossos sentimentos, de nossos conceitos, de nossos princípios, destroçaram nossos escrúpulos (com todas as armas que puderam dispor), disseram-nos por fim, sem a mínima cerimônia, deslavadamente, na nossa face lívida e estupefacta: “Entregue-nos sua consciência, passe-nos seu dinheiro”.
Tomaram à força nossa livre mentalidade; e disseram: “É nosso tudo que produzem, é nosso o seu dinheiro, suas competências e seus valores).
Nesse instantezinho se mostra o último estertor da avidez dos canalhas; não se dão conta do verdadeiro poder civil de nossa civilização; que nunca submeteu seu valor a nenhuma sordidez insana de nenhuma confraria, por mais soberba, “tremenda”, “abençoada”, “gamada”, “santificada”, covarde que fosse.
A plena sabedoria pondera ... mais que um Exército, a consonância com a Natureza é suficiente para deflagar o insubmetível brio civil, e irromper sobre tudo isso ... o brio humano está tinindo em defesa da preservação da Vida e da Terra.
É hora do DESENLACE.
Haddammann Veron Sinn-Klyss
By Haddammann Verão, at 6:24 da tarde
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