Há estudos e estudos
Algumas pessoas da área de influência socialista estão incomodadas e preocupadas com os interesses económicos de alguns financiadores do estudo que a CIP realizou sobre a localização preferencial do futuro aeroporto do Vale do Tejo (de Lisboa é o da Portela...).
Assisti ontem maravilhado à argumentação de Henrique Neto, empresário industrial com interesses na zona da Marinha Grande, e de António Galambas, deputado socialista.
Que se tenham gasto milhões de euros durante anos em estudos sobre a Ota, com dinheiros públicos, sem nunca se ter procurado, de forma integrada, a localização ideal, isso não parece que os preocupe.
Que a localização Ota beneficiaria uma série de outros interesses económicos privados, que sempre manobraram nos bastidores usando para esse efeito recursos públicos, também não parece que seja a sua preocupação.
O que choca estes senhores é que algumas pessoas e empresas suportem o custo de um estudo comparativo, depois de todos os outros estudos públicos efectuados relativos à Ota já terem sido pagos com o seu contributo fiscal, estudo esse que os nossos políticos não se lembraram de realizar e que serviu para que esses mesmos políticos pusessem em causa todos os outros estudos previamente realizados e alterassem a localização do futuro aeroporto.
A mim, o que me choca é a promiscuidade permanente e encapotada entre interesses privados e o erário público, que conduz a enormes prejuízos para a maioria das pessoas, beneficiando uma pequena elite próxima do poder. Que essa elite também se encontra ou encontrará na solução Alcochete, não tenho dúvidas. Nem ela teria sido equacionada se assim não fosse. Que se critique o governo por andar a escolher o lobby que, neste caso, dá mais jeito ter consigo, acho muito bem e o deputado António Galambas poderá fazê-lo em qualquer reunião inerna do seu partido. Mas que se critique privados por realizarem um estudo privado, é que não se pode admitir.
Assisti ontem maravilhado à argumentação de Henrique Neto, empresário industrial com interesses na zona da Marinha Grande, e de António Galambas, deputado socialista.
Que se tenham gasto milhões de euros durante anos em estudos sobre a Ota, com dinheiros públicos, sem nunca se ter procurado, de forma integrada, a localização ideal, isso não parece que os preocupe.
Que a localização Ota beneficiaria uma série de outros interesses económicos privados, que sempre manobraram nos bastidores usando para esse efeito recursos públicos, também não parece que seja a sua preocupação.
O que choca estes senhores é que algumas pessoas e empresas suportem o custo de um estudo comparativo, depois de todos os outros estudos públicos efectuados relativos à Ota já terem sido pagos com o seu contributo fiscal, estudo esse que os nossos políticos não se lembraram de realizar e que serviu para que esses mesmos políticos pusessem em causa todos os outros estudos previamente realizados e alterassem a localização do futuro aeroporto.
A mim, o que me choca é a promiscuidade permanente e encapotada entre interesses privados e o erário público, que conduz a enormes prejuízos para a maioria das pessoas, beneficiando uma pequena elite próxima do poder. Que essa elite também se encontra ou encontrará na solução Alcochete, não tenho dúvidas. Nem ela teria sido equacionada se assim não fosse. Que se critique o governo por andar a escolher o lobby que, neste caso, dá mais jeito ter consigo, acho muito bem e o deputado António Galambas poderá fazê-lo em qualquer reunião inerna do seu partido. Mas que se critique privados por realizarem um estudo privado, é que não se pode admitir.
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