Euromilhões - Dakar
Deveria ser este apenas o nome do rally que a semana passada começou em Lisboa.
Afinal de contas, foram, também, os montantes pagos pelo "Patrocinador Principal", o Euromilhões - uma marca europeia mas para cujo patrocínio apenas participou a Santa Casa da Misericórdia... - que tornaram possível a realização do evento em Portugal sem um descalabro financeiro. É no mínimo de estranhar que uma organização social portuguesa gaste uma pequena fortuna (1,5 milhões de euros) no patrocínio de um evento cujos custos publicitários são proporcionais aos da sua projecção internacional. Poderia fazer sentido patrocinar um evento interno mas promover uma marca que não é só sua sem o apoio dos restantes interessados? Faz até soar a subsidiação estatal camuflada...
Aliás, tal não é de estranhar pois nos últimos anos o patrocínio principal foi feito pela Telefónica, enquanto a prova se iniciou em solo espanhol. É apenas mais uma de muitas empresas pseudo-privadas que servem os interesses propagandísticos dos regimes e cujos administradores são, de uma forma ou de outra, avalizados pelos governos centrais.
Além dos 1,5 milhões da Santa Casa, o Estado português gastou perto de 4 milhões de euros , repartidos entre a Administração Central e as autarquias de Lisboa e Portimão, para garantir o evento.
Os envolvidos neste erro, senão financeiro, pelo menos democrático, justificam-se com a entrada de divisas em Portugal, em especial no sector hoteleiro. Pessoalmente, nem eu nem a grande maioria dos portugueses ganhou nada com este evento. Apenas ficámos com menos 4 milhões de euros que poderiam ter sido utilizados noutras áreas prioritárias onde se diz faltar dinheiro ou, a minha preferida, não ter sido gasto de todo, contribuindo um pouco para a diminuição do défice público...
Afinal de contas, foram, também, os montantes pagos pelo "Patrocinador Principal", o Euromilhões - uma marca europeia mas para cujo patrocínio apenas participou a Santa Casa da Misericórdia... - que tornaram possível a realização do evento em Portugal sem um descalabro financeiro. É no mínimo de estranhar que uma organização social portuguesa gaste uma pequena fortuna (1,5 milhões de euros) no patrocínio de um evento cujos custos publicitários são proporcionais aos da sua projecção internacional. Poderia fazer sentido patrocinar um evento interno mas promover uma marca que não é só sua sem o apoio dos restantes interessados? Faz até soar a subsidiação estatal camuflada...
Aliás, tal não é de estranhar pois nos últimos anos o patrocínio principal foi feito pela Telefónica, enquanto a prova se iniciou em solo espanhol. É apenas mais uma de muitas empresas pseudo-privadas que servem os interesses propagandísticos dos regimes e cujos administradores são, de uma forma ou de outra, avalizados pelos governos centrais.
Além dos 1,5 milhões da Santa Casa, o Estado português gastou perto de 4 milhões de euros , repartidos entre a Administração Central e as autarquias de Lisboa e Portimão, para garantir o evento.
Os envolvidos neste erro, senão financeiro, pelo menos democrático, justificam-se com a entrada de divisas em Portugal, em especial no sector hoteleiro. Pessoalmente, nem eu nem a grande maioria dos portugueses ganhou nada com este evento. Apenas ficámos com menos 4 milhões de euros que poderiam ter sido utilizados noutras áreas prioritárias onde se diz faltar dinheiro ou, a minha preferida, não ter sido gasto de todo, contribuindo um pouco para a diminuição do défice público...
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