De que lado estão vocês?
No Irão, depois de um acto eleitoral com elevada participação e cujos sinais visíveis pareciam indiciar, se não uma vitória de Mousavi, o candidato mais liberal, pelo menos uma disputa renhida pela Presidência, as autoridades deram Ahmadinejad como vencedor com cerca de 2/3 dos votos. A oposição, revoltada, reclama a existência de uma chapelada. É de facto uma pena para o mundo que não tenham sido permitidos observadores internacionais neste acto eleitoral. Impediu-nos de ter uma visão imparcial do processo e deixou-nos a todos com dúvidas legítimas quanto à honestidade do resultado apresentado.
Pessoalmente, teria todo o gosto em ver o Irão, nação milenar, transformado numa sociedade aberta e livre, com menor força dos ayatollahs e sei que as manifestações que têm ocorrido são a prova da vitalidade da sociedade civil em Teerão. No entanto, isso não significa forçosamente que tenha existido alguma fraude e creio que a história do Irão está a ser escrita a cada hora que passa.
Aproveito no entanto estes factos para chamar a atenção para esta notícia do Libertad Digital, em que se descrevem ligações perigosas entre a Bolívia, a Venezuela e o Irão, que envolvem potencial tráfico de urânio. Se nos lembrarmos que o principal amigo de Ahmadinejad a nível internacional é Hugo Chávez, o extravagante e populista líder socialista da Venezuela, que tem conseguido aos poucos transformar a Venezuela numa autocracia - enquanto muitos líderes internacionais fecham os olhos, à custa de petróleo e, nalguns casos, de uns milhares de computadores infantis - seria importante perceber o que tem a comunidade internacional a dizer de tudo isto e, já agora, o BE e o PCP, que de forma mais ou menos velada têm defendido o Papagaio de Caracas. Porque a ambiguidade e a hipocrisia costumam ser práticas de partidos do poder, habituados à realpolitik, e não de partidos tão cheios de verdades supremas...
Pessoalmente, teria todo o gosto em ver o Irão, nação milenar, transformado numa sociedade aberta e livre, com menor força dos ayatollahs e sei que as manifestações que têm ocorrido são a prova da vitalidade da sociedade civil em Teerão. No entanto, isso não significa forçosamente que tenha existido alguma fraude e creio que a história do Irão está a ser escrita a cada hora que passa.
Aproveito no entanto estes factos para chamar a atenção para esta notícia do Libertad Digital, em que se descrevem ligações perigosas entre a Bolívia, a Venezuela e o Irão, que envolvem potencial tráfico de urânio. Se nos lembrarmos que o principal amigo de Ahmadinejad a nível internacional é Hugo Chávez, o extravagante e populista líder socialista da Venezuela, que tem conseguido aos poucos transformar a Venezuela numa autocracia - enquanto muitos líderes internacionais fecham os olhos, à custa de petróleo e, nalguns casos, de uns milhares de computadores infantis - seria importante perceber o que tem a comunidade internacional a dizer de tudo isto e, já agora, o BE e o PCP, que de forma mais ou menos velada têm defendido o Papagaio de Caracas. Porque a ambiguidade e a hipocrisia costumam ser práticas de partidos do poder, habituados à realpolitik, e não de partidos tão cheios de verdades supremas...
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