Milton Friedman

Faleceu hoje, aos 94 anos, o prémio Nobel da Economia de 1976 e pai do monetarismo, Milton Friedman.

Mas, mais do que um brilhante economista, Friedman foi um acérrimo defensor da liberdade individual, nas suas múltiplas facetas, tendo deixado uma marca inapagável na história política e económica dos EUA e do mundo.

O seu programa televisivo "Free to Choose" foi uma pedra no charco e massificou nos EUA a divulgação das ideias liberais. Como disse Rose Friedman, sua mulher, "Milton and I have spent much of our life trying to persuade our fellow men and women of the dangers of an intrusive government and the key role that a free competitive economy plays in making a free society possible." Através de 10 programas transmitidos pela PBS, conseguiram atingir o seu objectivo junto de muitos compatriotas. Foi através do seu livro homónimo, "Liberdade para Escolher", publicado em Portugal pela Europa-América, que travei conhecimento com as suas ideias (bom, no fundo já as tinha lido pela escrita do Pedro Arroja, mas não o sabia...), as quais desde logo me convenceram pela sua simplicidade. Sentia-me no entanto isolado, num país em que o Estado em todos manda e tudo faz.

Já lá vão mais de dez anos e desde então tenho visto cada vez mais pessoas a defenderem as ideias de Friedman, Hayek, Rothbard, Rand. Ideias livres, como o nome deste blog. Muito obrigado, Professor Friedman. Descanse em paz.