Uma razão de ser
O Ideias Livres foi criado em Setembro do ano passado, mas ficou congelado quase um ano.
Neste ano, muita coisa mudou no panorama nacional e internacional e, também, na blogosfera. O mundo ocidental tem vindo a divergir do mainstream "fim da história" que o caracterizou após a queda do bloco soviético, tendo-se vindo a reorganizar em dois grupos distintos.
Um, defensor do liberalismo económico e da força dos mercados, racional e pragmático na análise, optimista em relação ao futuro e à força da sociedade civil, com uma visão naturalista e, talvez por isso, darwinista da evolução das sociedades.
O outro, promotor de movimentos de reacção face às mutações sociais que vão sucedendo, utópico mas - ou por isso mesmo - pessimista, defensor da constante regulação do Estado, descrente da sociedade civil, que prefere continuar a ver como um permanente palco para a luta de classes.
Estes dois grupos, tão afastados ideologicamente entre si, dão depois origem a uma miríade de organizações que conseguem mesmo, em determinados casos, assumir posições aparentemente contraditórias e com ideias tanto de um grupo como de outro.
Esta luta ideológica, travada diariamente nos jornais, nas televisões, nos escritórios e nas casas, tenderá a extremar-se com o aumento dos problemas económicos e sociais e dela dependerá a realidade da Europa e a qualidade de vida dos nossos descendentes.
Eu estou claramente do lado do primeiro grupo. Acredito nas pessoas e na sociedade civil, na sua capacidade criativa individual e colectiva, que dá origem a todo o tipo de organizações e que é parte integrante do património genético da Humanidade. Acredito num mundo realmente livre e responsável, em que essas capacidades não sejam desincentivadas.
As ideias livres estão em todo o lado, nascem na sociedade diariamente e tentarei mencionar as que considerar relevantes.
Também as ideias presas, infelizmente, abundam e promovem a ignorância intelectual, tornando aqueles que nelas caem um pouco menos livres e, por isso, devem ser desmascaradas.
Neste ano, muita coisa mudou no panorama nacional e internacional e, também, na blogosfera. O mundo ocidental tem vindo a divergir do mainstream "fim da história" que o caracterizou após a queda do bloco soviético, tendo-se vindo a reorganizar em dois grupos distintos.
Um, defensor do liberalismo económico e da força dos mercados, racional e pragmático na análise, optimista em relação ao futuro e à força da sociedade civil, com uma visão naturalista e, talvez por isso, darwinista da evolução das sociedades.
O outro, promotor de movimentos de reacção face às mutações sociais que vão sucedendo, utópico mas - ou por isso mesmo - pessimista, defensor da constante regulação do Estado, descrente da sociedade civil, que prefere continuar a ver como um permanente palco para a luta de classes.
Estes dois grupos, tão afastados ideologicamente entre si, dão depois origem a uma miríade de organizações que conseguem mesmo, em determinados casos, assumir posições aparentemente contraditórias e com ideias tanto de um grupo como de outro.
Esta luta ideológica, travada diariamente nos jornais, nas televisões, nos escritórios e nas casas, tenderá a extremar-se com o aumento dos problemas económicos e sociais e dela dependerá a realidade da Europa e a qualidade de vida dos nossos descendentes.
Eu estou claramente do lado do primeiro grupo. Acredito nas pessoas e na sociedade civil, na sua capacidade criativa individual e colectiva, que dá origem a todo o tipo de organizações e que é parte integrante do património genético da Humanidade. Acredito num mundo realmente livre e responsável, em que essas capacidades não sejam desincentivadas.
As ideias livres estão em todo o lado, nascem na sociedade diariamente e tentarei mencionar as que considerar relevantes.
Também as ideias presas, infelizmente, abundam e promovem a ignorância intelectual, tornando aqueles que nelas caem um pouco menos livres e, por isso, devem ser desmascaradas.
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